sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Seguindo

Muitas vezes me perco no meio de minhas contradições e incoerências, mas não perco a esperança, sigo em frente na mesma direção que o Senhor me indicou quando inciei a caminhada. Sou ainda fraco, mas Deus me deu inteligência para escolher o melhor, mesmo que erre algumas vezes; meus sentidos costumam falhar, não vejo, não ouço direito. Mas, escolhas erradas, quem nunca as fez? Não quero, porém, ser mais uma vítima do conformismo e "acostumar-me" às minhas fraquezas, quero tornar-me melhor, e cada queda que sofrer será um erro eliminado de meu futuro. Não posso acrescentar um segundo pecado ao primeiro (cf. Eclo 7, 8), meus erros devem ser sempre únicos e solitários.

Neste cenário ornado debilidades decorre esta história que desejo seja escrita por inspiração divina. Chamem-me pretensioso se quiserem, mas o Senhor me permite desejos altos. "O que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará." (Jo 16, 23) Isto peço ao Senhor: santidade. Como posso ser santo sem que isto me seja concedido do alto? Creio que santidade é poder dizer: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20).

Quero seguir assim, enquanto Deus ressuscita em mim o que havia se tornado antigo e disso faz expressão da novidade eterna de Seu Amor. Aos poucos redescubro a vida que havia em mim antes da morte e encontro no que estava morto motivos e razões para a vida que agora floresce. Quero ser como aquele "pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas" (Mt 13,52).